Você sabia que a osteoporose, caracterizada pelo enfraquecimento e porosidade dos ossos e por fraturas recorrentes, é a doença óssea com maior incidência no mundo? Segundo estatísticas da OMS (Organização Mundial de Saúde), a osteoporose no Brasil atinge cerca de 15 milhões de pessoas e, de acordo com a International Osteoporosis Foundation (IOF), mais de 500 milhões em todo o planeta. Conheça melhor essa doença e veja como lidar com ela:


O que causa a osteoporose
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, há vários fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose.
1. Menopausa - A interrupção da menstruação e a diminuição dos níveis de estrógeno impactam a massa óssea.
2. Envelhecimento - A massa óssea diminui naturalmente com o avanço da idade.
3. Hereditariedade - A osteoporose é mais frequente em pessoas com antecedentes familiares da doença.
4. Excesso de fumo e álcool - Há maior incidência de osteoporose entre as pessoas que consomem álcool e fumo em excesso.
5. Sedentarismo - O exercício físico ajuda a formação e o fortalecimento dos ossos. Grandes períodos de imobilização e/ou falta de atividades físicas podem levar à osteoporose.
6. Medicamentos - Alguns remédios, como os corticóides, em tratamentos de longa duração, podem provocar a redução da massa óssea.

Café pode ser inimigo dos ossos
O consumo exagerado de café, chá e outras bebidas à base de cafeína dificultam a absorção do cálcio e podem levar à osteoporose.

Uma dieta rica em cálcio evita a osteoporose
Esse nutriente é fundamental para a saúde dos ossos. Por isso, é importante seguir uma dieta rica em leite e seus derivados como ricota, queijo minas e iogurte natural; nozes; couve; espinafre; ovos; sardinha e tofu (queijo de soja). A suplementação de cálcio deve ser feita apenas com orientação médica.

Vitamina D previne osteoporose
A Vitamina D ajuda o corpo a absorver o cálcio no intestino, a prevenir a perda de massa óssea e a diminuir o risco de fratura causado pela osteoporose. Ela pode ser produzida por meio de 10 a 15 minutos de sol por dia com filtro solar apenas no rosto e pescoço. Uma dieta que inclua salmão, cogumelos, gema de ovo também é uma boa fonte de vitamina D. Em alguns casos, no entanto, é necessária a inclusão de suplementos vitamínicos com recomendação médica.

Osteoporose dá sinais de alerta
A doença é chamada de "silenciosa" por apresentar nenhum ou poucos sintomas:
* Perda de altura superior a 2,5 cm.
* Aparecimento de corcunda ou ombros caídos para a frente.
* Dor nas costas, intensa e inexplicável.
* Fraturas com pequenos traumatismos nas vértebras, quadril, fêmur e punho.

Densitometria óssea é o melhor exame para diagnosticar a doença
Segundo a ABRASSO, Sociedade Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo, o exame é essencial para detectar o desenvolvimento da osteoporose. O método é considerado “padrão ouro” no rastreamento da doença. Costuma ser solicitado por clínico geral, ginecologista ou endocrinologista.

Osteoporose também é doença masculina
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% das mulheres com mais de 50 anos são acometidas pela doença. Os homens, no entanto, não estão livres desse problema. Cerca de 10% da população mundial, na faixa dos 50 anos, também desenvolve o problema. E mais: os homens respondem por 30% da fraturas no quadril. Apesar de terem ossos mais fortes e largos, os homens podem desenvolver a osteoporose devido à perda natural de elementos minerais, a baixa produção de hormônios masculinos (testosterona), histórico familiar e hábitos ruins, como sedentarismo e consumo de bebidas alcoólicas e cigarro.

Paciente bariátrico tem 30% mais risco de desenvolver osteoporose
A cirurgia bariátrica, indicada para obesos com IMC acima de 40, diminui a absorção de cálcio e fósforo. De acordo com a revista acadêmica British Medical Journal, a falta dos nutrientes prejudica o metabolismo ósseo e deixa os tecidos mais frágeis. No pós-operatório, ocorre um desequilíbrio entre a formação e a reabsorção do osso, o que pode, a longo prazo, levar à osteoporose.

Tratamento da osteoporose está ligado diretamente à mudança de hábitos
A osteoporose não tem cura e não consegue ser totalmente revertida. Mas algumas mudanças de hábitos, como deixar de fumar e beber com frequência, iniciar um programa de exercícios e aderir a uma dieta rica em cálcio e vitamina D impedem a evolução da doença. Medicamentos, como os bifosfonados, denosumabe, romosozumabe e outros ajudam a restaurar os ossos, mas só podem ser tomados com indicação médica. 


Exercício é um grande aliado contra osteoporose
Pacientes com osteoporose devem caminhar cerca de 30 minutos todos os dias. Esse hábito aumenta a densidade óssea, fortalece os ossos, melhora o equilíbrio e a coordenação motora. Resultado: diminui o risco de quedas e de fraturas. Além da caminhada, atividades como corrida e subir e descer escadas, usam a gravidade e o peso do corpo para estimular a formação óssea. Ou seja, o impacto de "bater o pé no chão" é positivo na prevenção e no tratamento da osteoporose. Musculação e fortalecimento muscular também são importantes para melhorar o equilíbrio, evitar quedas e contribuir para a formação de massa óssea. Exercícios de alto impacto, como corridas mais intensas e saltos, devem ser realizados com cuidado e sob orientação médica nos casos de osteoporose avançada ou fratura prévia. Eles podem provocar a fratura dos ossos já vulneráveis.


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Você sabia que a osteoporose, caracterizada pelo enfraquecimento e porosidade dos ossos e por fraturas recorrentes, é a doença óssea com maior incidência no mundo? Segundo estatísticas da OMS (Organização Mundial de Saúde), a osteoporose no Brasil atinge cerca de 15 milhões de pessoas e, de acordo com a International Osteoporosis Foundation (IOF), mais de 500 milhões em todo o planeta. Conheça melhor essa doença e veja como lidar com ela:


O que causa a osteoporose
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, há vários fatores de risco para o desenvolvimento da osteoporose.

1. Menopausa - A interrupção da menstruação e a diminuição dos níveis de estrógeno impactam a massa óssea.
2. Envelhecimento - A massa óssea diminui naturalmente com o avanço da idade.
3. Hereditariedade - A osteoporose é mais frequente em pessoas com antecedentes familiares da doença.
4. Excesso de fumo e álcool - Há maior incidência de osteoporose entre as pessoas que consomem álcool e fumo em excesso.
5. Sedentarismo - O exercício físico ajuda a formação e o fortalecimento dos ossos. Grandes períodos de imobilização e/ou falta de atividades físicas podem levar à osteoporose.
6. Medicamentos - Alguns remédios, como os corticóides, em tratamentos de longa duração, podem provocar a redução da massa óssea.

Café pode ser inimigo dos ossos
O consumo exagerado de café, chá e outras bebidas à base de cafeína dificultam a absorção do cálcio e podem levar à osteoporose.

Uma dieta rica em cálcio evita a osteoporose
Esse nutriente é fundamental para a saúde dos ossos. Por isso, é importante seguir uma dieta rica em leite e seus derivados como ricota, queijo minas e iogurte natural; nozes; couve; espinafre; ovos; sardinha e tofu (queijo de soja). A suplementação de cálcio deve ser feita apenas com orientação médica.

Vitamina D previne osteoporose
A Vitamina D ajuda o corpo a absorver o cálcio no intestino, a prevenir a perda de massa óssea e a diminuir o risco de fratura causado pela osteoporose. Ela pode ser produzida por meio de 10 a 15 minutos de sol por dia com filtro solar apenas no rosto e pescoço. Uma dieta que inclua salmão, cogumelos, gema de ovo também é uma boa fonte de vitamina D. Em alguns casos, no entanto, é necessária a inclusão de suplementos vitamínicos com recomendação médica.

Osteoporose dá sinais de alerta
A doença é chamada de "silenciosa" por apresentar nenhum ou poucos sintomas:
• Perda de altura superior a 2,5 cm.
• Aparecimento de corcunda ou ombros caídos para a frente.
• Dor nas costas, intensa e inexplicável.
• Fraturas com pequenos traumatismos nas vértebras, quadril, fêmur e punho.

Densitometria óssea é o melhor exame para diagnosticar a doença
Segundo a ABRASSO, Sociedade Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo, o exame é essencial para detectar o desenvolvimento da osteoporose. O método é considerado “padrão ouro” no rastreamento da doença. Costuma ser solicitado por clínico geral, ginecologista ou endocrinologista.

Osteoporose também é doença masculina
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 30% das mulheres com mais de 50 anos são acometidas pela doença. Os homens, no entanto, não estão livres desse problema. Cerca de 10% da população mundial, na faixa dos 50 anos, também desenvolve o problema. E mais: os homens respondem por 30% da fraturas no quadril. Apesar de terem ossos mais fortes e largos, os homens podem desenvolver a osteoporose devido à perda natural de elementos minerais, a baixa produção de hormônios masculinos (testosterona), histórico familiar e hábitos ruins, como sedentarismo e consumo de bebidas alcoólicas e cigarro.

Paciente bariátrico tem 30% mais risco de desenvolver osteoporose
A cirurgia bariátrica, indicada para obesos com IMC acima de 40, diminui a absorção de cálcio e fósforo. De acordo com a revista acadêmica British Medical Journal, a falta dos nutrientes prejudica o metabolismo ósseo e deixa os tecidos mais frágeis. No pós-operatório, ocorre um desequilíbrio entre a formação e a reabsorção do osso, o que pode, a longo prazo, levar à osteoporose.

Tratamento da osteoporose está ligado diretamente à mudança de hábitos
A osteoporose não tem cura e não consegue ser totalmente revertida. Mas algumas mudanças de hábitos, como deixar de fumar e beber com frequência, iniciar um programa de exercícios e aderir a uma dieta rica em cálcio e vitamina D impedem a evolução da doença. Medicamentos, como os bifosfonados, denosumabe, romosozumabe e outros ajudam a restaurar os ossos, mas só podem ser tomados com indicação médica. 


Exercício é um grande aliado contra osteoporose
Pacientes com osteoporose devem caminhar cerca de 30 minutos todos os dias. Esse hábito aumenta a densidade óssea, fortalece os ossos, melhora o equilíbrio e a coordenação motora. Resultado: diminui o risco de quedas e de fraturas. Além da caminhada, atividades como corrida e subir e descer escadas, usam a gravidade e o peso do corpo para estimular a formação óssea. Ou seja, o impacto de "bater o pé no chão" é positivo na prevenção e no tratamento da osteoporose. Musculação e fortalecimento muscular também são importantes para melhorar o equilíbrio, evitar quedas e contribuir para a formação de massa óssea. Exercícios de alto impacto, como corridas mais intensas e saltos, devem ser realizados com cuidado e sob orientação médica nos casos de osteoporose avançada ou fratura prévia. Eles podem provocar a fratura dos ossos já vulneráveis.


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