Todas as mulheres com mais de 35 anos deveriam procurar um mastologista para fazer um controle de rotina. Mas quatro grupos específicos precisam, obrigatoriamente, passar em consulta com esse especialista: mulheres que têm parentes próximos com câncer de mama, que tiveram alterações ao avaliar as mamas no autoexame ou mamografia, que menstruaram precocemente ou tardiamente pela primeira vez ou que apresentam sintomas mamários. Vale lembrar que homens com problemas na região das mamas também devem procurar esse médico.
O mastologista é um especialista que se dedica ao estudo das glândulas mamárias. Ele tem formação em cirurgia geral ou ginecologia e dois anos adicionais de estudo sobre o desenvolvimento das mamas e alterações na região. Além de fazer o acompanhamento da paciente, o mastologista ajuda na prevenção, faz o diagnóstico com mais precisão e define o tratamento apropriado.
A consulta com o mastologista inclui várias perguntas sobre saúde; histórico familiar e hábitos cotidianos; avaliação sobre as queixas em relação às mamas; exame físico da mama e pedido de exames clínicos, ultrassom, mamografia, ressonância magnética das mamas, biópsias ou pulsões quando necessário. No caso de lesão maligna das mamas, pode ser necessário realizar tomografia de tórax e abdome, cintilografia óssea, entre outros exames complementares.Parágrafo Novo
O diagnóstico precoce do câncer de mama ou de outros problemas na região é fundamental para seguir o tratamento adequado e obter bons resultados. Por isso, se observar alguns dos sintomas suspeitos abaixo, procure um mastologista:
Presença de nódulo
Nódulos mamários podem aparecer na mama tanto na pré menopausa como na pós menopausa. Ao sentir algo diferente na mama, é necessário fazer uma avaliação mais precisa. Se for uma superfície mais fibroelástica (macia), móvel e bem delimitada, pode ser um cisto mamário ou um nódulo benigno de mama. Se for um nódulo endurecido, irregular e pouco móvel pode ser um câncer de mama. De qualquer forma, só pelo exame físico não é possível determinar se um nódulo é benigno ou maligno. É preciso fazer exames de imagem e, às vezes, complementar com a biópsia para confirmar o tipo de lesão.
Secreção nos mamilos
A saída de fluxo pela papila pode acontecer principalmente em mulheres que já tiveram filhos. Isso ocorre devido à dilatação dos ductos e depósito de secreção no local. Os fluxos papilares benignos no geral são bilaterais, multicoloridos e multiductais (ao fazer a expressão do mamilo pode-se observar vários pontos de saída de secreção). Já os fluxos papilares suspeitos para câncer de mama são uniductais, unilaterais, transparentes ou serosanguinolentos (avermelhados).
O fluxo papilar exige avaliação detalhada. Exames de imagem ajudam a identificar causas como dilatação dos ductos retroareolares com depósito proteico na região próxima a papila. Em alguns casos é identificado um nódulo ou uma projecão/polipo dentro do ducto que devem ser investigados ou submetidos à biopsia, para descartar (ou confirmar) uma neoplasia.
Dor mamária
É uma queixa frequente entre as mulheres. Pode surgir nos dias que antecedem a menstruação ou estar relacionada a esforços físicos. Geralmente, o câncer de mama não tem relação direta com dor mamária, mas é necessária uma avaliação correta para descartar infecções, processos inflamatórios e alterações neuromusculares.
Alteração da conformação da mama
Ao se olhar no espelho, é importante observar se as mamas apresentam o mesmo relevo, ou se uma mama está com o contorno diferente da outra.
Retração
Quando existe um “afundado” na mama, como se algo “puxasse” a pele para dentro, isso pode acontecer devido a nódulos que puxam as estruturas ao redor, inclusive a pele ou o mamilo.
Abaulamento
Quando existe elevação na mama, provavelmente causada por algum nódulo.
Alteração nos mamilos
A mais comum é o mamilo invertido. Ou seja, quando um deles é puxado para dentro da mama. Mas prurido e erosão dos mamilos também devem ser avaliados.
Alteração de pele
A pele pode ficar inchada, vermelha (aspecto casca de laranja) ou espessada. Presença de machucados sem causa e que não cicatrizam também deve ser avaliada.
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Todas as mulheres com mais de 35 anos deveriam procurar um mastologista para fazer um controle de rotina. Mas quatro grupos específicos precisam, obrigatoriamente, passar em consulta com esse especialista: mulheres que têm parentes próximos com câncer de mama, que tiveram alterações ao avaliar as mamas no autoexame ou mamografia, que menstruaram precocemente ou tardiamente pela primeira vez ou que apresentam sintomas mamários. Vale lembrar que homens com problemas na região das mamas também devem procurar esse médico.
O mastologista é um especialista que se dedica ao estudo das glândulas mamárias. Ele tem formação em cirurgia geral ou ginecologia e dois anos adicionais de estudo sobre o desenvolvimento das mamas e alterações na região. Além de fazer o acompanhamento da paciente, o mastologista ajuda na prevenção, faz o diagnóstico com mais precisão e define o tratamento apropriado.
A consulta com o mastologista inclui várias perguntas sobre saúde; histórico familiar e hábitos cotidianos; avaliação sobre as queixas em relação às mamas; exame físico da mama e pedido de exames clínicos, ultrassom, mamografia, ressonância magnética das mamas, biópsias ou pulsões quando necessário. No caso de lesão maligna das mamas, pode ser necessário realizar tomografia de tórax e abdome, cintilografia óssea, entre outros exames complementares.Parágrafo Novo
O diagnóstico precoce do câncer de mama ou de outros problemas na região é fundamental para seguir o tratamento adequado e obter bons resultados. Por isso, se observar alguns dos sintomas suspeitos abaixo, procure um mastologista:
Presença de nódulo
Nódulos mamários podem aparecer na mama tanto na pré menopausa como na pós menopausa. Ao sentir algo diferente na mama, é necessário fazer uma avaliação mais precisa. Se for uma superfície mais fibroelástica (macia), móvel e bem delimitada, pode ser um cisto mamário ou um nódulo benigno de mama. Se for um nódulo endurecido, irregular e pouco móvel pode ser um câncer de mama. De qualquer forma, só pelo exame físico não é possível determinar se um nódulo é benigno ou maligno. É preciso fazer exames de imagem e, às vezes, complementar com a biópsia para confirmar o tipo de lesão.
Secreção nos mamilos
A saída de fluxo pela papila pode acontecer principalmente em mulheres que já tiveram filhos. Isso ocorre devido à dilatação dos ductos e depósito de secreção no local. Os fluxos papilares benignos no geral são bilaterais, multicoloridos e multiductais (ao fazer a expressão do mamilo pode-se observar vários pontos de saída de secreção). Já os fluxos papilares suspeitos para câncer de mama são uniductais, unilaterais, transparentes ou serosanguinolentos (avermelhados).
O fluxo papilar exige avaliação detalhada. Exames de imagem ajudam a identificar causas como dilatação dos ductos retroareolares com depósito proteico na região próxima a papila. Em alguns casos é identificado um nódulo ou uma projecão/polipo dentro do ducto que devem ser investigados ou submetidos à biopsia, para descartar (ou confirmar) uma neoplasia.
Dor mamária
É uma queixa frequente entre as mulheres. Pode surgir nos dias que antecedem a menstruação ou estar relacionada a esforços físicos. Geralmente, o câncer de mama não tem relação direta com dor mamária, mas é necessária uma avaliação correta para descartar infecções, processos inflamatórios e alterações neuromusculares.
Alteração da conformação da mama
Ao se olhar no espelho, é importante observar se as mamas apresentam o mesmo relevo, ou se uma mama está com o contorno diferente da outra.
Retração
Quando existe um “afundado” na mama, como se algo “puxasse” a pele para dentro, isso pode acontecer devido a nódulos que puxam as estruturas ao redor, inclusive a pele ou o mamilo.
Abaulamento
Quando existe elevação na mama, provavelmente causada por algum nódulo.
Alteração nos mamilos
A mais comum é o mamilo invertido. Ou seja, quando um deles é puxado para dentro da mama. Mas prurido e erosão dos mamilos também devem ser avaliados.
Alteração de pele
A pele pode ficar inchada, vermelha (aspecto casca de laranja) ou espessada. Presença de machucados sem causa e que não cicatrizam também deve ser avaliada.
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