Temos a mamografia digital e a analógica. A digital tem uma definição melhor e, atualmente, é o principal método para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Ela identifica até as lesões menores que 1cm, muitas vezes não percebidas no autoexame ou no exame clínico. Hoje também temos a mamografia associada à tomossíntese, mas ela geralmente não é aceita pelos planos de saúde.
A tomossíntese é um avanço tecnológico que aumenta a possibilidade de identificação dos tumores invasivos em mamas densas e heterogêneas. A visualização da mama é tridimensional (3D), por meio de imagens espaçadas de 1mm de espessura e reconstruídas com método semelhante ao da tomografia computadorizada.
A mamografia é o principal exame para o screening (triagem) de câncer de mama. Ela é capaz de detectar microcalcificações suspeitas, nódulos iniciais, menores que 1 cm, assimetrias e distorções arquiteturais.
A imagem é classificada de acordo com a Bi-Rads, nomenclatura aplicada para descrever achados de exames de mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética das mamas. Se a imagem for suspeita, a paciente deve ser direcionada para biópsia.
A partir dos 40 anos, pela Sociedade Brasileira de Mastologia, e dos 50 anos, pelo Ministério da Saúde
Para pacientes com alto risco familiar o rastreio pode começar mais cedo, a partir dos 35 anos, eventualmente a partir dos 30 anos. Mas cada caso deve ser avaliado pelo mastologista e rastreado individualmente de acordo com o risco da paciente.
Em geral, para gestantes e pacientes com menos de 35 anos. Pode ser realizada em pacientes que tem próteses mamárias
A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) indica que o exame seja realizado uma vez por ano. Já o Ministério da Saúde recomenda a cada dois anos. Se for possível, realize anualmente! E vale lembrar: as pacientes em acompanhamento de alguma lesão mamária devem encurtar esse intervalo. Às vezes, o exame é feito a cada 6 meses, até comprovar a estabilidade da lesão em questão.
Geralmente, elas realizam mamografia anual, mas intercalam o exame com ultrassom de mamas e, eventualmente, ressonância magnética. Algumas mulheres precisam iniciar mais cedo, a partir dos 35 anos, eventualmente a partir dos 30 anos, a rotina de exames, de acordo com avaliação do mastologista.
Nos seguintes casos:
* Mamas densas
* Alto risco familiar e histológico
* Quando existe alteração palpável na mama.
* Complementar avaliação de achados na mamografia (diferenciar nódulo de cisto, por exemplo)
Não existem preparos específicos para realizar a mamografia. É apenas indicado não usar talcos e cremes no dia do exame.
É melhor não realizar a mamografia no período pré-menstrual nem na fase menstrual, quando a mama já está bem sensível. O melhor período para a realização da mamografia é logo após o término da menstruação.
1913 - O cirurgião alemão Albert Salomon estudou a aplicação da radiologia nas doenças da mama.
1930
- O americano Stafford Warren realizou em Nova York os primeiros estudos "in vivo".
1931 - Na Itália, Romagnoli realizou as primeiras radiografias da mama e destacou a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.
1949 - Raul Leborgne, radiologista uruguaio, apresentou à comunidade médica a técnica de compressão da mama para garantir uma boa imagem. Deu ênfase especial ao diagnóstico diferencial entre calcificações benignas e malignas.
1962 -
Robert Egan relata os primeiros 53 casos de câncer mamário ocultos detectados em 2.000 exames mamográficos.
1965 - Charles Gross, de Estrasburgo, França, desenvolve a primeira unidade dedicada à mamografia.
1970 - Price e Butler obtêm grande sucesso na redução dos níveis de radiação da mamografia.
1985 - László Tabár e colaboradores descrevem os resultados obtidos com rastreamento de 134.867 mulheres entre 40 e 79 anos, a partir de uma única imagem obtida em posiciona-
mento oblíqua-mediolateral, verificando redução de 31% de mortalidade.
1997 - Entidades criaram ações de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. O movimento chamado Outubro Rosa se espalhou por diversos países.
2000 - O Food and Drug Administration (FDA) aprova a primeira unidade de mamografia digital.
2002 -A campanha Outubro Rosa tem início no Brasil.
2011 - A tecnologia de imagem de mama 3D com forma de operação mais fácil e menos riscos de erros foi aprovada pelo FDA.
VALE LEMBRAR
Já agendou sua mamografia? Se, nos últimos dois anos, adiou o exame por conta da pandemia, está mais do que na hora de realizá-lo. Cuidar do seu bem-estar e saúde é a missão mais importante na vida. Hoje e sempre!
1 Quais os tipos de mamografia?
Temos a mamografia digital e a analógica. A digital tem uma definição melhor e, atualmente, é o principal método para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Ela identifica até as lesões menores que 1cm, muitas vezes não percebidas no autoexame ou no exame clínico. Hoje também temos a mamografia associada à tomossíntese, mas ela geralmente não é aceita pelos planos de saúde.
2. O que é a tomossíntese?
A tomossíntese é um avanço tecnológico que aumenta a possibilidade de identificação dos tumores invasivos em mamas densas e heterogêneas. A visualização da mama é tridimensional (3D), por meio de imagens espaçadas de 1mm de espessura e reconstruídas com método semelhante ao da tomografia computadorizada.
3. A mamografia mostra todo tipo de lesão?
A mamografia é o principal exame para o screening (triagem) de câncer de mama. Ela é capaz de detectar microcalcificações suspeitas, nódulos iniciais, menores que 1 cm, assimetrias e distorções arquiteturais.
4. O exame revela se o nódulo é benigno ou maligno?
A imagem é classificada de acordo com a Bi-Rads, nomenclatura aplicada para descrever achados de exames de mamografia, ultrassonografia e ressonância magnética das mamas. Se a imagem for suspeita, a paciente deve ser direcionada para biópsia.
5. A partir de que idade é recomendada?
A partir dos 40 anos, pela Sociedade Brasileira de Mastologia, e dos 50 anos, pelo Ministério da Saúde
6. Quem tem fatores de risco na família deve fazer antes?
Para pacientes com alto risco familiar o rastreio pode começar mais cedo, a partir dos 35 anos, eventualmente a partir dos 30 anos. Mas cada caso deve ser avaliado pelo mastologista e rastreado individualmente de acordo com o risco da paciente.
7. Para quem não é indicada a mamografia?
Em geral, para gestantes e pacientes com menos de 35 anos. Pode ser realizada em pacientes que tem próteses mamárias
8. Qual deve ser a periodicidade da mamografia?
A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) indica que o exame seja realizado uma vez por ano. Já o Ministério da Saúde recomenda a cada dois anos. Se for possível, realize anualmente! E vale lembrar: as pacientes em acompanhamento de alguma lesão mamária devem encurtar esse intervalo. Às vezes, o exame é feito a cada 6 meses, até comprovar a estabilidade da lesão em questão.
9. E no caso das pacientes de alto risco?
Geralmente, elas realizam mamografia anual, mas intercalam o exame com ultrassom de mamas e, eventualmente, ressonância magnética. Algumas mulheres precisam iniciar mais cedo, a partir dos 35 anos, eventualmente a partir dos 30 anos, a rotina de exames, de acordo com avaliação do mastologista.
10. Quando a mamografia deve ser acompanhada de um ultrassom de mama?
Nos seguintes casos:
* Mamas densas
* Alto risco familiar e histológico
* Quando existe alteração palpável na mama.
* Complementar avaliação de achados na mamografia (diferenciar nódulo de cisto, por exemplo)
11 Quais são os preparos para o exame?
Não existem preparos específicos para realizar a mamografia. É apenas indicado não usar talcos e cremes no dia do exame.
12. Há alguma técnica ou dica para minimizar o incômodo durante o exame?
É melhor não realizar a mamografia no período pré-menstrual nem na fase menstrual, quando a mama já está bem sensível. O melhor período para a realização da mamografia é logo após o término da menstruação.
EVOLUÇÃO DA MAMOGRAFIA
1913
- O cirurgião alemão Albert Salomon estudou a aplicação da radiologia nas doenças da mama.
1930 - O americano Stafford Warren realizou em Nova York os primeiros estudos "in vivo".
1931 - Na Itália, Romagnoli realizou as primeiras radiografias da mama e destacou a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.
1949 - Raul Leborgne, radiologista uruguaio, apresentou à comunidade médica a técnica de compressão da mama para garantir uma boa imagem. Deu ênfase especial ao diagnóstico diferencial entre calcificações benignas e malignas.
1962 -
Robert Egan relata os primeiros 53 casos de câncer mamário ocultos detectados em 2.000 exames mamográficos.
1965 - Charles Gross, de Estrasburgo, França, desenvolve a primeira unidade dedicada à mamografia.
1970 - Price e Butler obtêm grande sucesso na redução dos níveis de radiação da mamografia.
1985 - László Tabár e colaboradores descrevem os resultados obtidos com rastreamento de 134.867 mulheres entre 40 e 79 anos, a partir de uma única imagem obtida em posiciona-
mento oblíqua-mediolateral, verificando redução de 31% de mortalidade.
1997 - Entidades criaram ações de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce. O movimento chamado Outubro Rosa se espalhou por diversos países.
2000 - O Food and Drug Administration (FDA) aprova a primeira unidade de mamografia digital.
2002 - A campanha Outubro Rosa tem início no Brasil.
2011 -
A tecnologia de imagem de mama 3D com forma de operação mais fácil e menos riscos de erros foi aprovada pelo FDA.
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